9 de dezembro de 2010

Preparativos


Hola amigos,
La foto que ustedes pueden veer soy yo con la polera que hizo y esta a la venta.
Quien desear hacer una ofrenda para la viaje misionera Bolivia y Peru, puede adquirir esa polera por R$ 20,00 por mi correo eletronico: paullagospel12@hotmail.com
Contacte y yo haré el posible para enviarle.
No hay muchas, por eso si quieres, pideme pronto
rsrs
Abrazo a todos
Bendiciones!

11 de maio de 2010

Solo vivo por ti Señor mio

Este é um vídeo que produzi na viagem com uma canção que gosto muito de Jesús Adrian Romero.

Acredito nisso: Não há paredes que possam escondê-Lo!!!

Jesus está muito além das 4 paredes de nossa igreja.

Universidades, praças, asilos, presídios, hospitais, orfanatos, pontes, bueiros, favelas, assentamentos, subúrbios, centros de recuperação, hospícios, aldeias, todos os lugares...
Quem se dispõe a ir???

Ele precisa ser conhecido nas Nações e por todos os Povos

Envia-me Senhor, que eu vou!

11 de abril de 2010

Trem da Morte - Puerto Quijarro


A viagem no Trem da Morte aconteceu dia 07 de janeiro de 2010.

Eu estava com uma expectativa grande para conhecer o tão falado Trem da Morte, parecia algo tenebroso, mas não foi. Nossas passagens foram compradas no Super Pullman, pelo que dizem, é o melhor, com Ar Condicionado e TV.

Na Estación Puerto Quijarro há grande movimentação de estrangeiros, fazendo toour na América Latina. Foi bom conhecer um pouco de cada povo.

Embarcamos no Trem da Morte às 16 horas, fazendo aproximadamente 21 horas de viagem, até chegar a Santa Cruz de La Sierra.

Antes de entrar no trem fui informada de que teria que me assentar logo em minha poltrona, e permanecer até que já tivesse firmado lugar. Isso porque, segundo o 'informante', alguns amigos bolivianos são meios 'folgados' kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk disse-me que quando eles tomam um lugar, não deixam por nada, ainda que seja a sua poltrona. Interessante isso né?! Mas graças a Deus tudo ocorreu tranquilo, cada um na sua poltrona. Os voluntários do Projeto tomaram todo um vagão do trem :)

Dentro do trem é tudo bem simples, o básico para quem precisa satisfazer TODAS suas necessidades básicas... tem banheiro, lugar para bater-papo (divisor entre os vagões) e até mesmo uma lanchonete. Todo tempo garçons passam de vagão em vagão oferecendo comidas (já prontinhas em marmitex, quentinhas ou friinhas rsrs), por cerca de B$ 10... Ali a gente já começa a conhecer a culinária boliviana, por meio de um suculento MAJADITO e outros pratos.

Na viagem houve um lugar (esqueci o nome) onde o trem ficou parado por mais de 4 horas. Eu estava tão cansada que só percebi isso depois de já termos saído do local rsrsrs

Fizemos evangelismo nos vagões, foi um mover lindo de Deus na vida das pessoas. Como eu não estava 'mandando bem' no espanhol ainda, resolvi acompanhar a Mary Coca, estar com ela foi extraordinário (ela é cruceña - nasceu em Stª Cruz - e está morando no Brasil com a família). A Mary evangelizava e eu intercedia... que lindo... casais sendo restaurados, mulheres se quebrantando e sendo curadas. O trem da morte se tornou o Trem da Vida... Aleluia! Glória a Deus!

Quando chegamos em Santa Cruz foi outra alegria: a recepção dos irmãos bolivianos. Tanto carinho expresso ali, no Seminário Teológico Hebrom, com aquele delicioso almoço... hummmmmmmm "é de dar água na boca quando eu olho pra vc" kkkkkkkkkkkkkkk

Bom pessoal, a viagem no trem da morte foi assim: llena de paz y alegrias, predicación del evangelio y momentos para compartir testemonios con los misioneros.

Ah pessoal uma coisinha mais: eu não lembro em que década ouvi Julio Iglesias e Shakira...huahuahua Se vc tb nem lembra deles, ta ai... prepare! É o que vc mais assiste no trem :P

No fim, a viagem é um pouco cansativa (e põe poooooooooooooooooouco nisso rsrsrs), mas vale a pena. Já dizia o poeta "Tudo vale a pena se a alma não é pequena".

Besos carinosos

Dios le bendiga

Misionera Ana Paula


8 de fevereiro de 2010

Fronteira/Hostel Tamengo, 07 de janeiro de 2010.


Glória a Deus!

Agora são exatamente 07h58m, horário de Brasília e 06h58m horário de Palmas. Estou falando diretamente do Hostel Tamengo, onde ficamos hospedados ontem e sairemos logo mais às 10h para a Estacion Ferroviaria Puerto Quijarro.

Ontem não deu para escrever, pois chegamos já bem cansadinhas e queríamos conhecer mais a equipe, os pastores, os missionários, os voluntários que já tinham chegado... enfim, vou tentar escrever hoje alguma coisa.

Acordamos 6h30m na casa do Rubens, tomamos banho e ligamos para o táxi nos buscar para ir para rodoviária pegar o ônibus em direção a Corumbá. Depois de toda arrumação, chegamos à rodoviária às 7h35m. Um detalhe que achei interessante: o táxi em Campo Grande não é muito caro, compensa você pagar, pois é rápido, o trânsito é super corrido e eles se esforçam ao máximo para chegar na hora certa. Assim que chegamos o agente de viagens informou que só teria vagas disponíveis às 10h30m, não restando nada mais para fazer, tivemos que esperar. Fomos tomar café numa padaria, o dono gostou bastante de nós, até disse que no ano seguinte, caso estejamos lá novamente, nos dará um presente. Voltamos para a rodoviária, fui ao orelhão, liguei para minha irmã e meu irmão. O agente de viagens da Empresa Andorinhas simpatizou conosco, foi muito cortez... sempre nos oferecendo terere [detalhe: aprendi a tomar terere, tem todo um ritual, eles em Mato Grosso do Sul são bem centrados nisso]. No ponto da Andorinha conheci a Srª Clementina, una cruceña boliviana que mora atualmente em São Paulo, e estava de ida para Corumbá a fim de receber alimentos para seu típico restaurante. Conheci ainda as Missionárias Natália e Liduína, elas fazem parte de uma missão bem alicerçada já existente na Bolívia. Pegamos o ônibus, a viagem durou cerca de 6h30m. Quero dar uma dica: o restaurante que Andorinhas pára na hora do almoço é caríssimo. Por isso, escolha: faça um lanche, ou ponha a comida num marmitex. Dentro do ônibus conheci um rapaz chamado Thomas Edison, líder de célula e ministro de louvor da Igreja xxx em Corumbá. Ele foi um anjo que Deus colocou em nosso caminho, abrindo caminhos e facilitando a entrada na fronteira Brasil x Bolívia. As meninas foram de táxi [rodoviária x fronteira, cobrou R$ 60,00] e eu fui de carona com Alécio, amigo do Thomas. Chegando na fronteira as meninas já iam na frente, mas gritei para pararem o táxi porque precisávamos declarar o que faríamos em Bolívia nesse tempo (a Declaração é de graça; eles não pediram a Carteira de Vacinação Internacional, achei estranho, mas tudo bem). Estava eu ainda preenchendo a Ficha quando vi o Pr. Valter e Wanderson chegando. Que alívio ver alguém conhecido! Ou melhor, do Projeto, porque até então não os conhecia pessoalmente. Fomos para o Hostel Tamengo onde estavam Roberto Benites, Mary Coca e alguns irmãos bolivianos nos aguardando. Ficamos no Hostel, um lugar maravilhoso, cheio de jovens mochileiros indo para Machu Pitchu, La Paz, Cuzco e outros lugares. Desses, lembro-me bem do Rogério e Rafael (Pedreiras-SP), porque ficamos conversando até mais tarde perto da piscina, junto à rede.

5 de janeiro de 2010

Indo de Palmas a Campo Grande


Palmas x Brasília

Hoje para mim é um dia muito especial, pois inicia-se o tempo onde uma, das muitas promessas que o Senhor me entregou, está se cumprindo.
Não sei dizer como está meu coração. É uma mistura de alegria, paz, segurança... e ao mesmo tempo, um certo peso. Sim! Mas não é um jugo, se parece mais com um peso de responsabilidade. Muitas pessoas em Palmas depositaram em nós [Ana Paula, Marcela, Larissa e Yone] os seus sonhos. Ouvi isto na célula “Ana Paula está levando com ela os nossos sonhos”.
Para pegar o vôo no horário certinho fui dormir na casa de minha irmã... perto do meu sobrinho Gabriel, que é minha paixãozinha. Deitei tarde [por volta de 01 da manhã]. Quer saber uma verdade? Eu não estava acreditando que dentro de 5 horas eu estaria entrando num avião... isso para muitos não é nada, mas para quem, de dentro do seu quarto, olhando para sua janela, meditava consigo “Um dia eu estarei aí encima, viajando para muitos lugares de avião", É UM SINAL DO CUMPRIMENTO DA PROMESSA.
Embarquei às 5h40 e agora estou aqui, em Brasília. Acabei de ouvir a pessoa que dá recados dizer “Atenção passageiros do vôo 359xx preparem-se para a confirmação do portão de embarque”, ou seja, já vou ter que sair. Mas continuamos a conversa depois.
Ahhhh deixa eu dizer uma coisa para não esquecer: no vôo Palmas x Brasília me senti muito à vontade, Deus é bom e colocou gente da minha gente para viajar ao meu lado. Quem? Zé Viana hehehehe Que surpresa boa... Eu já fui logo falando “Zé eu sou marinheira de primeira viagem, me ajuda aí”. Ele disse: “Nossa Ana Paula, é tranqüilo”. Detalhe gente: para quem não conhece, Zé Viana é um amigo de nossa família, médico e Deputado Estadual [esse ‘Deputado’ não exponho com ar de superioridade não, mas para saberem que um conterrâneo – Paranã – chegou a um posto que, se quiser, pode abrir muitas portas para abençoar aquela cidade].
Tem um detalhezinho legal, que eu ri demais [por dentro, claro... acha que eu ia me parecer boba no meio dos outros? Hahaha]. A aeromoça passou no corredor do avião e perguntou se eu queria coca, água, suco, cerveja ou sei lá mais o que... Eu disse “Quero coca”, quase que eu não tomo porque vi que estava natural [não tinha visto gelo dentro hahahaha]. Daí no mesmo instante ela tira um pacote embrulhado, parecendo aquelas caixas de bombons especiais, sabe? Então pensei comigo: “Nossa, eles dão coca e ainda dão presente?” Quando Zé Viana abriu o pacote dele eu quase racho o bico de rir kkkkkkkkkkkkkkkk era lancheeee... ali tinha 1 pacote com duas torradas, 1 polenguinho, 1 geléia de goiaba e 1 bolo bauduco. Que vergonha! Mas é legal viu... quando você não conhece as coisas, e faz aquilo pela primeira vez, você se sente a pessoa mais torta da face da terra kkkkkkkkkkkkkk Tô feliz!
Beijo
Agora tenho que ir.
São 09h33, saindo de Brasília com destino a Campo Grande.
Hasta luego.

Brasília x Campo Grande

Antes de falar deste roteiro, deixa-me lembrar que Zé Viana pediu para trazer uma lembrança para ele da Bolívia.
Embarcamos 09h40, mas só saímos de Brasília às 10h, a viagem foi tranqüila, passando por Cuiabá [realmente é quente como todos falam, ganhou de Palmas]. Ao meu lado sentou um casal, Dona Regina e Sr. Sérgio, moram em Campo Grande e estavam voltando de Recife, onde foram visitar a filha recém chegada da Europa, casada com um pernambucano... Gostei deles, super legais! Encostei na janela e cai no sono, acordei com o aeromoço servindo novamente um lanche, desta vez era 1 pão com mussarela, presunto e molho e 1 coca. Delícia! Não comi tudo porque senti que o molho ia enjoar meu estômago, então achei melhor comer só que eu suportaria, caso desse alguma dor de barriga.
Por falar em dor de barriga, lá fui eu conhecer o banheiro do avião. A aeronave teve que parar em Cuiabá para desembarcar e embarcar passageiros, como eu estava apertada perguntei ao Sr. Sérgio “Onde Dª Regina foi?” [isso era só desculpa para saber onde era o banheiro, porque na verdade eu sabia que elas não iriam descer em Cuiabá], então ele respondeu “Foi ali ao banheiro”, e apontou para o rumo. Ohhh glória kkkkkkkkkkkk lá fui eu fazer xixi. Tinha uma fila enorme, esperei um pouco e já estava pensando na solução, caso ficasse trancada no banheiro do avião, até perguntei para um senhor japonês ao lado. Resultado: caso eu me trancasse e não desse conta de sair, era para eu ficar batendo na porta por dentro, as aeromoças ouviriam e abririam. Pedi à filha da Dª Regina para, depois de usar, me esperar...rs... Chegando dentro do banheiro fiz a necessidade, e agora, um problema: Onde é que colocava o bendito do papel higiênico sujo? hahaha Fiquei um tempão dentro de 1m³ para tentar encontrar o lugar, até que enfim vi uma tampa de pedra, na própria pia, que bastava apenas eu empurrar para dentro e jogar o papel. Alívio! Já estava com vergonha em ter que sair e o próximo passageiro entrar, e ver um papel no canto do vaso... com certeza ele ia dizer “Essa moça é porca”.
Fiz alguns videozinhos da viagem, para aqueles que ainda não viajaram de avião vejam como não é um bicho-de-sete-cabeças, como muitos diziam. Super tranqüilo, não dá nem vontade de viajar de ônibus mais...rsrs
Cheguei em Campo Grande por volta de 12h30, liguei para meu primo Rubens. Ele estava trabalhando, mas mesmo assim, foi com seu colega Edson me buscar no aeroporto. Estou na casa dele aqui agora [17h45], com duas cachorrinhas e um rapaz que moram juntos, o Caio. Fui almoçar com Caio e Amanda [uma moça de Maringá, que já está em Campo Grande há 2 anos, trabalhando... ela me lembrou muito a Naty, desde o momento em que a pegamos no aeroporto, quando chegou e disse “Oiiiii”... isso foi a Ermã todiiiiiinha hehehehe logo em seguida descobri porque se pareciam no falar, são da mesma cidade].
Comprei cartão, liguei para minha irmã e para minha mãe. Amanhã vou ligar novamente para elas.
Então é isso, por enquanto, só. Estou aguardando a chegada das meninas – Yone, Marcela e Larissa – logo mais às 22h40.
Beijos
Hasta pronto!